Um exame ocular não invasivo poderá detetar a doença de Alzheimer duas décadas antes dos primeiros sintomas começarem a surgir, sugere novo estudo.
O exame foi criado por investigadores do Hospital Cedars Sinai, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Já foi testado em 16 pacientes e mostrou ser tão preciso quanto a tomografia por emissão de positrões (PET, na sigla em inglês) - uma técnica de imagiologia que necessita que o paciente seja injetado com uma substância radioativa.
No teste feito aos 16 indivíduos com doença de Alzheimer, estes tiveream de tomar uma bebida que inclui curcumina, com componente natural do açafrão. A curcumina faz com que a placa amilóide na retina "acenda" e seja detetada pelo exame aos olhos - o mesmo que é feito para identificar patologias como o glaucoma ou degeneração macular.
Os indivíduos envolvidos no teste foram comparados a um grupo de pessoas mais jovens e cognitivamente saudáveis e os investigadores descobriram que os resultados que obtiveram no exame aos olhos eram tão precisos quanto os encontrados através do método invasivo padrão - análise do cérebro postumamente.
Como reporta o jornal Daily Mail, os especialistas dizem que esta descoberta é um dos maiores avanços da investigação ligada à doença de Alzheimer até ao momento, oferecendo o primeiro sinal de um teste económico e não invasivo.
FONTE: Revista VER